A colocação de elementos vazados nas paredes externas

facilita o trabalho de ladrões, pois servem de escada;

Para pessoas mal-intencionadas e com a habilidade necessária para transpor e escalar obstáculos, a fachada do prédio oferece facilidades. No outro lado do prédio, menos à vista de quem passa pelas proximidades, a situação favorece ainda mais a ocorrência de roubos e furtos.


Impermeabilização falha ( quando ocorreu a primeira chuva com mais intensidade, a torre do elevador virou uma cascata e a água
danificou vários equipamentos );


Os sinais e efeitos de infiltrações são perceptíveis desde a fachada do prédio.

E se repetem num dos laboratórios.


 

Ao menos duas ocorrências de problemas de goteiras em laboratórios localizados em andares intermediários do prédio foram relatadas. Numa delas houve queima de equipamentos. Na outra ocorrência, na sala de administração da Rede do INE, também houve danos a equipamentos e risco real de incêndio, com prejuízos potenciais a equipamentos, dados relativos à vida do departamento, a pesquisas etc.

Semanas após a entrega do prédio a seus usuários, ocorreu uma pane no elevador.

A causa foi identificada como sendo numa câmara situada abaixo da cisterna do prédio.

Um buraco feito para possibilitar ventilação e evitar condensação de água ainda permanece aberto.



Já aparece uma infinidade de rachaduras, em paredes e muretas.

Há ladrilhos caindo, pisos soltando e reboco despencando.

São verificáveis problemas associados ao traço ou cura das massas utilizadas, causando fissuras na alvenaria, desprendimento de reboco e acabamentos cerâmicos.

A acomodação de lajes e dilatação de materiais provocou várias intervenções e reparos, após a conclusão do prédio. Entretanto, permanecem existindo em grande número.






Há ocorrência de fissuras de 45° nas janelas, provavelmente pela falta de vergas.


Materiais de baixa qualidade: parte metálica das divisórias já está enferrujando, os espelhos descascando, os reservatórios para sabonete não funcionam etc.

 

Além da insatisfação dos usuários, quanto ao projeto, tanto em sua concepção como nos acabamentos escolhidos, a edificação também se mostra mal executada ou sem um acompanhamento da execução que assegurasse um padrão aceitável de acabamento. Entre os problemas visíveis há a ferrugem em partes metálicas de divisórias.

A eventual substituição de peças e acessórios, e a realização de uma manutenção corretiva por parte da empresa contratada, não foram suficientes para que os problemas fossem eliminados.

Hoje, todos os WCs têm duas saboneteiras instaladas: a existente na entrega da obra e uma outra, instalada posteriormente.

Entretanto, as bancadas sempre mostram o sinal de sabonete escorrido devido ao seu mal funcionamento.

Pouco cuidado na instalação de acessórios.


A trinca na cerâmica recém colocada passou desapercebida e permanece existindo.

Em todos os ambientes percebe-se o acabamento grosseiro ou a falta de acabamento nas juntas de dilatação.




Em todos os andares há frestas (shaft que permanecem sem proteção) oferecendo risco real de acidentes.

Ao lado do fosso do elevador também se verifica o mesmo problema de shaft sem proteção.



Existem vários exemplos do pouco cuidado com o acabamento.


 

Uma tubulação de água fria foi deixada sem qualquer terminação e permaneceu aberta desde a abertura do registro imediatamente anterior, provocando a inundação das fundações do prédio.

Somente recentemente, quando foi iniciada a construção de outro módulo do prédio, o problema foi percebido. Isto retardou a conclusão das fundações no novo módulo.

É possível estimar o tamanho e o custo do desperdício de água ocorrido durante cerca de um ano.

Mas a inundação nas fundações do prédio, caso não tivesse sido percebida a tempo, poderia provocar o solapamento das fundações e chegar a ponto de, talvez, comprometer a estrutura do prédio, com conseqüências imprevisíveis.

 

Continuar...