“GLOBAL CONGRESS ON ENGINEERING AND TECHNOLOGY EDUCATION – GCETE’2005”

BERTIOGA- S.P.- BRAZIL

 

WORKSHOP:

 

INTERDISCIPLINARIDADE NA PRÁTICA EDUCACIONAL DOS CURSOS DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

 

Profa. Dra. Clara Amelia de Oliveira

http://www.inf.ufsc.br/~clara

e-mail: clara@inf.ufsc.br

Tel: (48) 2330734

 

 

Resumo: Quais os requisitos para modelar o ensino na perspectiva interdisciplinar. Aspectos do modelo educacional: conteúdos, relação professor-alunos, avaliação e instrumentação.

A associação entre interdisciplinaridade e complexidade é apresentada subsidiada pelos conceitos provenientes da cátedra da UNESCO sobre estudos do pensamento complexo. 

O objetivo central é encontrar possibilidades de harmonizar estes quatro aspectos de forma conjunta sob a perspectiva interdisciplinar ou complexa no ensino técnico.

Módulo1: Modelagem do Conhecimento na perspectiva complexa. A globalização trás novas demandas para a educação exigindo um conhecimento mais integrado entre os aspectos específicos ( técnicos) e os contextuais (sociedade, planeta). A resposta será dada através da formulação da Metodologia de Orientação à Temática. 

Módulo 2: Modelagem da Comunicação Professor-Aluno na perspectiva complexa. Aqui se discutem objetivamente aspectos da diversidade e subjetividade humanas em sala de aula, especialmente sob o ponto de vista da Programação Neuro Linguística- PNL.

Módulo 3: Avaliação do Ensino/ Aprendizagem na perspectiva complexa. Como transformar a avaliação tradicional alterando seu caráter pontual para um tipo de avaliação orientada a processo.

Módulo 4: Instrumentação do Ambiente Educacional na perspectiva complexa. É discutida a questão da composição adequada de ferramentas como recurso de apoio pedagógico.

Conclui- se que a combinação harmônica destes quatro aspectos pedagógicos vem a favorecer o desenvolvimento de uma visão global dos conhecimentos. A metodologia de Orientação à Temática é genérica podendo ser utilizada em outras áreas de conhecimento e em outras disciplinas, fora dos cursos onde foi aplicada (cursos de Bacharelado em Ciências da Computação, Sistemas de Informação e Engenharias). A potencialidade da metodologia cresce ainda mais se estiver alinhada a uma orientação curricular Orientada a Projetos, já adotada em algumas escolas de Engenharia.